RESTO: NO TEMPO, NO SILÊNCIO, NA ESCUTA
Bahia, 42', digital, 2021
É um trabalho inspirado no livro “As cidades invisíveis” de Calvino, e dirigido por Daniela Guimarães para os improvisadores do Grupo de pesquisa Corpolumen (UFBA). A obra é criada via Zoom pautada na pesquisa de criação de um filme em tempo-real, e não em uma obra cênica para a tela. RESTO: ação de seguir vivo. RESTO: aquilo que sobra em mim ou uma parte de quem eu era. A casa é a cidade agora. Histórias íntimas constroem coreograficamente e geograficamente os corpos. A simplicidade é a escuta comum entre os caminhantes, que em seu convívio na tela, unem memórias, realidades e sonhos. Talvez, esteja aí, no simples, a possibilidade de novos discursos, de outros movimentos, de outros corpos e danças que restem, resistentes em poesia e luta. “RESTO: no tempo, no silêncio, na escuta” é inspirado no conto “As cidades e os símbolos” do livro “As cidades invisíveis” do escritor Ítalo Calvino (1990), dirigido por Daniela Guimarães, Salvador – BA. É uma criação realizada em tempo-real, via plataforma Zoom, um acontecimento com duração de 30 a 40 min, pautado na perspectiva de pesquisa de criação de um filme em tempo-real, e não em uma obra cênica para a tela. A poética proposta para Bienal 2020 tem como ignição a investigação em curso do Grupo de pesquisa Corpolumen (UFBA/BR) junto ao Projeto TEPe (Tecnologgy Expanded Performance) com coordenação de Daniel Tércio e Jonas Runa (Portugal) e Leonel Brum (Brasil). O TEPe explora os cruzamentos bidireccionais entre arte e tecno-ciência, a partir do conceito agregador de performance, sobre dois vetores principais: investigação de sonoridades, e pesquisa e criação de micro-paisagens. Vectores que se cruzam em duas escalas - a do corpo e a da cidade - potencializadas através da investigação artística e tecnológica. “RESTO: no tempo, no silêncio, na escuta” tem como referência espaço-imagética a obra do artista americano Gordon Matta-Clark (1943 – 1978) e como referência performática a coreógrafa londrina Siobban Davies e o artista visual e performer americano William Pope. A paisagem sonora da obra está construída a partir do banco de sonoridades do Projeto TEPe capturadas na residência Lisboa 2019, unida e mesclada ao trabalho de 03 músicos ao vivo.
FICHA TÉCNICA
Concepção e Direção: Daniela Guimarães (MG/BA)
Performers:
Ana Lu Geraldini (SP)
Artur Moura (DF)
Henrique Barsali (SP)
Hiago Ruan (BA)
Iara Costa (PB)
Jéssica Fadul (SP)
Leonardo Luz (BA)
Luiz Crepaldi, (SP)
Maria Tuti Luisão (DF)
Marcela Aragão (PE)
Mariana Batista (PR)
Paula Sacur (Chile)
Músicos ao vivo: Lucas de Gal (BA), Wilton Batata (BA)
Composição Trópicos Latinizados: Lucas de Gal, Nielton Marinho, Aquim Sacramento (BA)
Coordenação Paisagem Sonora: Rui Antunes (Portugal)
A paisagem sonora da obra é construída a partir do banco de sonoridades do Projeto TEPe capturadas na residência Lisboa 2019, unida e mesclada ao trabalho de criação dos dois músicos ao vivo.
Textos off: Daniela Guimarães (CALVINO, 1990), Paulo Caldas (GIL, 2020)
Colaboração Criativa Audiovisual: Llano
Colaboração TEPe: Rui Felipe Antunes
Teaser/Concepção: Daniela Guimarães
Teaser/Edição: Artur Moura
Teaser/Trilha: Wilton Batata
Performers Imagens Teasers:
Ana Lu Geraldini (SP)
Artur Moura (DF)
Benin Ortiz (BA)
Gabriela Holanda (PE)
Henrique Barsali (SP)
Hiago Ruan (BA)
Iara Costa (PB)
Ivna Messina (ES)
Jéssica Fadul (SP)
José Jara (SP)
Leonardo Dariva (SP)
Leonardo Luz (BA)
Luiz Crepaldi, (SP)
Maria Tuti Luisão (DF)
Marcela Aragão (PE)
Mariana Batista (PR)
Paula Sacur (Chile)
Produção Geral: Artur Moura, Daniela Guimarães
Realização: Grupo de pesquisa Corpolumen: redes de estudos de corpo, imagem e criação em Dança.